Natsan Matias
Nos Estados unidos, em 2009, apenas 50% dos lares tinham
acesso a internet com banda larga de alta velocidade. Em 2012, esse percentual subiu para 90%[1].
Claro que isso reflete o interesse do governo americano de aumentar a inclusão
da sociedade no que diz respeito ao acesso as novas ferramentas de informação e
comunicação. É uma estratégia de um pais que deseja que o cidadão, de todas as
classes sociais tenham acesso a este instrumento de crescimento intelectual e
interação, excetuando-se o mal uso destes recursos obviamente. No Brasil o
cenário é tenebroso com relação a isso, uma vez que apenas 8% dos lares, das
classes D e E ,possuem acesso a internet
fixa, sendo que este acesso, inclusive, é de péssima qualidade. Comemora-se o
fato de que 88%[2]
dos brasileiros tenham acesso a internet, no entanto essa estatística mascara a
realidade, uma vez que esse acesso se dá através dos smartphones, por meio das
redes de 3g na sua grande maioria, com velocidades e serviços de navegação de
péssima qualidade. Não há uma perspectiva de investimentos que mude
radicalmente este cenário, como o que fora feito nos EUA. Esta realidade coloca
o Brasil como um dos piores lugares no mundo com acesso a serviços de internet
de banda larga, apesar dos altos custos que se paga por serviços pífios e
exploradores – especificamente em 46º lugar no ranking mundial[3].
Para a área de treinamento à distância, que é a minha atual
função no Seminário Presbiteriano Brasil Central, não é uma boa notícia, uma
vez que muito mais poderíamos fazer por meio deste instrumento, se tivéssemos
uma política de expansão deste recurso, favorecendo esta e outras boas
iniciativas em prol da educação de brasileiros longe dos grandes centros de
treinamento. Apesar disso, sigo adiante
esperando que o cenário se torne favorável nesta direção.
No mais, bem vindo ao Brasil e, se você conseguir ler este
post com uma certa rapidez, se dê por satisfeito, você tem uma internet que
pelo menos o permite acessar um blog sem muitos recursos especiais.

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